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Tinha ladrão e infrator, diz coronel da PM

DE SÃO PAULO

O comando da Polícia Militar de São Paulo diz que um grupo se aproveitou do enfrentamento de sem-teto com os policiais para depredar e provocar o tumulto na região central. Entre eles estariam "black blocs".

"Também teve ladrão, infrator, que aproveitou o momento para agir", afirmou o coronel Glauco Glauco Silva de Carvalho, comandante da capital, referindo-se aos saques.

O comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, também vai nessa linha: "Tenho certeza, pela minha experiência, que existem pessoas que se aproveitam de situação como essa para provocar ainda mais a quebra da ordem e dano ao patrimônio".

Segundo a Folha apurou, parte da cúpula da Polícia Militar acredita que o enfrentamento dos sem-teto tinha sido planejado com antecedência.

Um dos indícios, acreditam esses policiais, é o tipo de material encontrado dentro dos apartamentos: 12 coquetéis-molotov, objetos ainda não encaixotados e pedras e outros materiais para serem atirados.

Assim, a versão sobre a falta de caminhões teria sido uma desculpa para o início da confusão.

'DIA SIM, DIA NÃO'

Segundo o comandante Meira, a polícia reagiu a essa confusão.

"Alguns policiais foram atingidos com pedras. Como houve agressão, tivemos de revidar. Não queríamos isso", afirmou. "Fugiu da normalidade a resistência oferecida por eles [sem-teto]."

Meira fez críticas às invasões e à política habitacional no país.

"É um problema de ordem social grave e que precisa ser resolvido", disse. "Nós não podemos ficar aí, obviamente, um dia sim e um dia não, fazendo reintegração de posse."


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