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Mãe agride filho no ônibus e revolta passageiros

Testemunhas chamaram Polícia Militar; ela negou

GIOVANNA BALLOGH DE SÃO PAULO

Uma mãe foi entregue à polícia por passageiros inconformados com as agressões cometidas por ela contra o filho de 13 anos dentro do ônibus. O veículo trafegava pela av. Paulista, região central de SP, na quarta (1º).

O motivo da briga foi o fato de o menino ter esquecido o seu Bilhete Único.

Testemunhas relataram à polícia que a mãe, uma empregada doméstica de 42 anos, xingava e gritava com o menino. Os nomes são mantidos em sigilo em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Segundo uma passageira, a mãe chegou a tentar bater nele com um guarda-chuva, mas o garoto se esquivou.

A discussão continuou após a mãe pagar a passagem com o seu cartão e o menino passar por baixo da catraca. Testemunhas disseram que ela cuspiu no rosto do garoto.

Em depoimento à polícia, uma passageira de 46 anos, que não teve o nome divulgado, disse que tentou apaziguar a briga. "Ela empurrou o garoto em cima de outra passageira e gritou fica com essa desgraça para você'."

Passageiros chamaram a Polícia Militar, que parou o ônibus. "Ela foi vaiada e cuspiram nela. Foi tenso", disse o fotógrafo Renato Marciano, que passava pelo local.

DELEGACIA

Mãe e filho foram levados para o 78º DP (Jardins), onde um termo circunstanciado foi feito. A doméstica e o filho negaram a agressão.

Aos policiais, o adolescente negou que tenha sido vítima de agressão e disse que tem boa relação com a mãe.

O advogado Alexandre Nassar Lopes, especializado em direito de família, diz que a mãe poderá responder pela Lei da Palmada, que prevê que as crianças sejam educadas sem castigo físico ou "tratamento cruel ou degradante".

Lopes explica que a norma não prevê punições penais, mas encaminhamento para tratamento.

O termo circunstanciado foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal que determinará uma Vara da Infância para acompanhar o caso.


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