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Aluna diz ter sido agredida dentro da USP

Estudante de matemática acusa guardas universitários pela agressão, que teria ocorrido no centro de vivência

Reitoria afirma que vai apurar os fatos, que teriam ocorrido no mesmo local onde outro aluno foi agredido

RAPHAEL SASSAKI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma aluna de matemática da USP, grávida de cinco meses, acusa guardas universitários de terem a agredido durante a desocupação do centro de vivência na sexta.

O prédio é o mesmo onde na segunda-feira um PM foi filmado agredindo o estudante Nicolas Menezes -dois policiais foram afastados, em mais um incidente envolvendo a corporação.

Em outubro, três alunos foram pegos com maconha -colegas reagiram e houve confronto com a PM. Depois, um grupo invadiu a reitoria, e cerca de 400 policiais atuaram na desocupação.

A denúncia da aluna Ana Paula, 25, que pediu para não ter o sobrenome divulgado, foi formalizada em boletim de ocorrência no 91º DP.

Afirma que os guardas da universidade a derrubaram no chão com uma rasteira e fecharam as portas de roldana do prédio em suas costas.

Na queixa registrada por Ana Paula, consta registro de ferimentos nas costas e no braço da jovem, que fez exame de corpo de delito.

"Eu entrei para tirar fotos [a guarda entrou, lacrou as portas e estava tirando materiais do centro de vivência]. Quando avançaram na minha direção, pedi para não tocarem em mim que estou grávida. Eles me passaram uma rasteira e me derrubaram."

No dia em que ela diz ter sido agredida, o reitor João Grandino Rodas esteve no local e chegou a ser interpelado por estudantes.

A reitoria da USP disse ter conhecimento sobre a denúncia de agressão e afirmou "que os fatos serão apurados pelos órgãos competentes da universidade".

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