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Maurício Costa França (1927-2012)

Fez o hino do basquete do time de Franca

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Além da engenharia, sua profissão, Maurício Costa França tinha duas grandes paixões: a música e o basquetebol -que se entrecruzaram quando compôs o hino do Franca Basquetebol Clube.

"Não morreu, nem morrerá/ esta chama no meu peito/ sou Franca, sou basquetebol/ honra e glória por direito", escreveu para saudar o time.

Nascido na cidade, a 400 km de São Paulo, Maurício cursou Poli-USP na capital. Formado, voltou a sua terra. Segundo a família, construiu prédios conhecidos em Franca, como o da AEC (Associação dos Empregados do Comércio), no centro, e o da fábrica de calçados Samello.

Passou depois por uma empreiteira que trabalhava com hidrelétricas. Fez serviços nas usinas de Porto Colômbia, Itumbiara, Marimbondo e Angra dos Reis. Em Franca, realizou dois loteamentos. Aposentou-se há dez anos.

Já que não jogava, dedicou-se no basquete à diretoria do time de Franca, desde que se chamava Clube dos Bagres.

Ultimamente, presidia o conselho fiscal. Seu envolvimento sempre foi como voluntário, conta a família. Tinha lugar cativo no ginásio.

Adorava cantar. Gravou três CDs, um deles chamado "Vivência", com músicas sobre sua vida. Fez uma canção ("Janete") para a mulher.

Era muito exigente, organizado, e costumava planejar tudo, lembra a filha Flávia.

Teve quatro filhos, sendo que os dois homens morreram num acidente em 1982.

Morreu na quarta, aos 84, devido a um acidente vascular cerebral. Deixa dois netos. No enterro, a família levou seu casaco com o broche dos 50 anos de sua turma da USP.

coluna.obituario@uol.com.br

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