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Folha Verão

Acredite: próximo a São Paulo ainda há praias desertas

Folha escolheu cinco locais desconhecidos, distantes da multidão, para serem curtidos sem estresse no verão

TALITA BEDINELLI
DANIEL MARENCO
ENVIADOS ESPECIAIS AO LITORAL DE SP

Uma praia de areias vazias, sem a barulheira da multidão e esbarrões no mar em pleno verão. Se você, morador da capital paulista, pensa que esse sonho está muito distante, engana-se.

A Folha separou cinco dicas de praias quase desertas pertinho do agito da capital, onde é possível chegar por meio de trilhas ou de barcos alugados. Separe a sacolinha para o piquenique e aproveite o verão sem estresse.

CALHETAS, SÃO SEBASTIÃO

Ao passar pela praia de Toque Toque Pequeno, sentido centro de São Sebastião, quem olha do alto da SP-055, no km 145, tem uma grata surpresa.

Lá embaixo está o que parece ser uma pequena ilha, de areias branquinhas, cercada de pedras.

É a praia de Calhetas (que não é uma ilha), cuja entrada fica logo após o km 144. Automóveis de desconhecidos não entram, só os de donos das casas de um condomínio.

O melhor é deixar o carro em uma praia grande perto, como o centro ou Maresias, e tomar um táxi ou o ônibus coletivo.

Da portaria do condomínio, são cerca de dez minutos de caminhada em passos tranquilos.

A praia é calma, o mar é azulzinho e há uma cachoeira, com queda de 40 metros, que valem uma visita de dia inteiro.

PRAIA DO AMOR, SÃO SEBASTIÃO

Ela não tem nome oficial, mas pescadores de Boiçucanga a apelidaram de praia do Amor.

A prainha fica logo após Camburizinho, para quem parte em direção à Boiçucanga pelo mar -ela só é acessível por meio de barcos.

No riozinho de Boiçucanga, é possível contratar pescadores, a cerca de R$ 20 por pessoa (ida e volta) para chegar lá.

A praia é uma pequena faixa de areia, diante de um costão de rochas. Parece uma praia particular. Por isso, é garantia de sossego absoluto (daí vem o apelido).

As pedras dentro da água, em alguns trechos, formam um contraste bastante bonito com o mar de tom esverdeado. As árvores do rochedo ajudam a proteger o visitante do sol.

PRAIA DO SANGAVA, GUARUJÁ

Da tumultuada Ponta da Praia de Santos, os desavisados que olham em direção ao Guarujá nem imaginam que ali, tão pertinho, existe uma praia vazia, de água verde-esmeralda e natureza praticamente intocada.

No passeio de barco até lá é possível ver de perto garças, gaivotas e albatrozes que descansam sobre as pedras. Tartarugas e cavalos-marinhos também são encontrados.

Os barcos partem da Ponta da Praia de Santos ou da praia de Santa Cruz dos Navegantes, no Guarujá, a um custo de R$ 20 por pessoa (ida e volta).

É point de esportistas que andam de caiaque e é ideal para praticar pesca submarina e mergulho.

Ali pertinho, também fica a praia do Cheira Limão, com uma faixa bem pequena de areia e, um pouco mais distante, a do Saco do Major. As duas também são pouco conhecidas na região.

PACUÍBA, ILHABELA

Distante 15 quilômetros do centro, no norte de Ilhabela, fica escondida a pequena praia, de 50 metros de extensão.

Para chegar, é preciso pegar uma estradinha de terra, logo após Ponta das Canas, que qualquer tipo de automóvel atravessa com facilidade.

No caminho, ficam belas cachoeiras.

A chegada à Pacuíba é indicada por uma placa. A partir desse ponto, é preciso encarar uma pequena trilha, de fácil acesso. Só é preciso cuidado para não escorregar na parte com pedras.

A água do mar é quase transparente e propícia ao mergulho. Mas quando a maré está cheia, a faixa de areia some. Não esqueça de levar um repelente.

BRAVA DE BOIÇUCANGA, SÃO SEBASTIÃO

Ao lado da agitada praia de Boiçucanga, que tem trânsito e shopping, como São Paulo, uma prainha conhecida por surfistas e pescadores fica quase abandonada, quando o mar está calmo. É essa a melhor chance de visitá-la.

Os barcos podem ser contratados no riozinho de Boiçucanga e custam R$ 20, ida e volta.

Mas, por causa das ondas, eles não encostam muito perto da faixa de areia, então é preciso saber nadar bem.

Também é acessível por meio de uma trilha, que parte do pé da serra no fim de Boiçucanga, e leva cerca de uma hora.

O esforço recompensa. O mar tem tom azul-esverdeado e há cachoeiras incríveis na mata.

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