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Projeto é alvo de polêmica no litoral norte

DE SÃO PAULO

Congestionamentos, prostituição e degradação do centro histórico de São Sebastião são alguns dos temores de ONGs e parte da população em relação ao aumento de caminhões com o porto ampliado.

Muitos caminhoneiros pernoitando na cidade, por exemplo, poderiam atrair prostituição. O tráfego pesado seria um risco a casarões de três séculos.

Em Ilhabela, onde até a prefeitura faz ressalvas, um temor é ter a paisagem afetada por grandes navios e pelo pátio de contêineres. Outra preocupação é que o avanço do porto pelo canal atinja esportes como a vela, símbolo da ilha.

Há fortes críticas ainda para supostos danos ambientais. Em 2010, o governador José Serra (PSDB) mandou parar o licenciamento e mudou o projeto para, entre outros pontos, preservar o mangue do Araçá, que seria aterrado.

Duas audiências ocorreram em dezembro sob tensão. Um "estudo contestatório" foi entregue ao Ibama, órgão federal que avalia a concessão da licença.

O apoio local ao projeto vem, principalmente, de entidades empresariais e de trabalhadores do porto.

O projeto -estimado em R$ 2,5 bilhões- prevê triplicar a área, para 1,2 milhão de m², e elevar a movimentação anual de cargas de 48,6 milhões de toneladas para 127 milhões.

O terminal passaria a receber cargas em contêineres e navios muito maiores.

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