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Outro lado

Defesa nega acusações e diz que não houve 'conotação sexual'

DE SÃO PAULO

O médico Hélcio Andrade nega todas as acusações.

No processo, a defesa dele alegou que as declarações das pacientes eram "confusas e antagônicas" e davam "ao procedimento médico uma conotação sexual que não existiu".

A justificativa era que elas podem ter confundido os procedimentos do ginecologista com masturbação, por não conhecerem esses procedimentos ou por terem sido influenciadas pela opinião de leigos, pela imprensa e "pelo mal atendimento" de outros ginecologistas.

"As vítimas, devido à sua condição econômica, social e cultural, não estavam habituadas a realizar um acompanhamento ginecológico, razão pela qual estavam sensíveis no momento da realização do exame", disse a defesa, conforme a sentença.

O advogado Leonardo Máximo, que defende o médico, afirmou ontem que ele se afastou voluntariamente da atividade médica desde as denúncias.

Disse ainda que já recorreu da decisão, pedindo a absolvição do réu e a nulidade do processo -segundo o advogado, houve cerceamento do direito de defesa.

Em 2010, a Câmara de Taubaté aprovou uma moção de apoio ao médico, alegando que ele é uma pessoa "comprometida com o trabalho e com a ética".

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