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Governo diz que vai aumentar investigação de roubos e furtos

DE SÃO PAULO

Apesar de não atingir a meta, o governo do Estado comemorou a taxa de dez homicídios por 100 mil habitantes.

"Estamos em uma redução de homicídios desde 1999. Poderia ser melhor, mas estamos a caminho", disse o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima.

Agora, o objetivo é reduzir os latrocínios (roubos seguido de morte) e os crimes contra o patrimônio, que tiveram aumento no ano passado, conforme as estatísticas da Segurança Pública.

Neste ano, segundo o delegado Carneiro Lima, as delegacias de bairro deverão estar mais dedicadas às investigações de casos de roubos a residências, veículos, comércio e de furto a veículos.

"São [os casos] em que a população se sente mais fragilizada", disse o delegado.

Conforme o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, o aumento de 20% nos casos de latrocínio ocorreu porque a população está com bens mais valiosos - como smartphones, tablets e veículos mais modernos - o que "aguça" os ladrões, que estão com armas mais poderosas.

Além disso, na opinião de Camilo, a lei que autorizou a Justiça a conceder fiança em casos de porte de armas e formação de quadrilhas fez com que mais criminosos se sentissem livres para agir.

"Já teve casos que prendemos uma mesma pessoa mais de três vezes com uma arma e ela não ficou presa porque pagou a fiança", disse.

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