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Teatro tem fachada danificada e sofre com poeira

DO RIO

O desabamento de três prédios vizinhos causou danos à fachada dos fundos e inundou de poeira o interior e as calhas de escoamento da chuva do telhado do Theatro Municipal do Rio. O gerador foi inutilizado.

O edifício, de 1909, é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e foi reinaugurado em fevereiro de 2010, depois de reformas que custaram R$ 70 milhões.

Os danos foram constatados em uma vistoria preliminar feita ontem por peritos do Iphan e da Polícia Federal, que abriu um inquérito paralelo ao da Polícia Civil para apurar os responsáveis pelos desabamentos, que terão de arcar com reparos no teatro.

Segundo a superintendente do Iphan no Rio, Cristina Lodi, o entulho não permitiu verificar se foi atingida a cantaria -base de pedra sobre a qual se ergue a parede.

"Hoje constatamos danos não estruturais, mas que afetam o funcionamento do teatro. Na fachada houve danos à pintura e a esquadrias. Faltam vidros. A porta dos fundos foi rompida e com isso entrou um mundo de poeira e entulho", afirmou.

A Fundação Theatro Municipal contratou o engenheiro responsável pela restauração recente, Geraldo Filizola, para fazer reavaliar a estrutura.

O acionamento das engrenagens de palco e cenários foi interrompido devido à poeira. "Nenhum sistema pode ser ligado antes da higienização", disse Carla Camurati, presidente da fundação. Em razão dos prédios tombados, o Iphan será consultado sobre obras futuras na área da tragédia.

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