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Ministro de Dilma e secretário de Alckmin se atacam

BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou ontem que o governo paulista praticou "terrorismo" na desocupação do Pinheirinho.

Ele contestou nota do PSDB, partido do governador Geraldo Alckmin, que acusou o Planalto de "intromissão intolerável" por críticas ao episódio. Alckmin disse que não comentaria o caso.

O ministro confirmou que a presidente Dilma Rousseff classificou a ação policial como "barbárie", em reunião no Fórum Social. Mas negou que uso eleitoral do caso, como acusou o PSDB.

"A realidade o Brasil todo mundo viu: militares violando os direitos daquelas pessoas, o terrorismo para cima daquelas pessoas."

O secretário da Casa Civil do Estado, Sidney Beraldo, reagiu. "É inadmissível o oportunismo político do ministro. Antes de fazer ataques covardes a São Paulo, ele deveria explicar porque, desde o início da ocupação, em 2004, o governo federal não ofereceu solução concreta para as famílias. O ministro demonstra que não está à altura do cargo que ocupa. Se terrorismo houve, foi na irresponsabilidade verbal do ministro", disse.

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