Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Curtume onde quatro morreram é irregular Informação é do Conselho Regional de Química em Mato Grosso do Sul Outros 28 funcionários foram intoxicados após o despejo de sulfidrato de sódio em um dos tanques do curtume COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE CAMPO GRANDEO curtume do Grupo Marfrig, em Bataguassu (MS), onde quatro pessoas morreram intoxicadas anteontem funcionava de forma irregular, diz o Conselho Regional de Química do Estado. Para iniciar as atividades, a empresa deveria ter pedido um registro no conselho e informado o responsável técnico -obrigatoriamente um químico-, o que ela não fez, segundo o presidente da entidade, Evander Ferreira. Anteontem quatro funcionários morreram e 28 foram intoxicados em um acidente ocorrido durante o descarregamento de 10 mil litros de sulfidrato de sódio em um dos tanques do curtume. O motorista do caminhão disse que, depois de ter descarregado cerca de 600 litros, houve a formação de uma massa de gás. Quem estava perto passou mal. Segundo o conselho, caso a falta de registro não seja corrigida a empresa estará sujeita a multa. Em nota, a Marfrig disse que a legislação não exige a presença de um químico no curtume, e por esse motivo, não tem registro no conselho. Ela diz que mantém um engenheiro químico e dois técnicos na unidade. A empresa informou ainda que o descarregamento do produto foi feito por uma fornecedora em um tanque "inapropriado", o que gerou a reação química tóxica. A PM ambiental aplicou multa de R$ 1 milhão à Marfrig por conta da "poluição" causada no acidente. O local foi isolado pela empresa. Dos 21 funcionários hospitalizados, três permanecem internados. O Corpo de Bombeiros dará prazo de até 90 dias para a empresa pedir uma vistoria feita pela corporação. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |