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Quadrilha usa 'bom aluno' para fazer vestibular para os outros Esquema descoberto no Rio recrutava estudantes para fraudar prova MARCO ANTÔNIO MARTINSDO RIO A polícia descobriu no Rio de Janeiro um esquema de contratação de alunos com boas notas para fazer a prova e repassar o gabarito aos vestibulandos que pagavam para ir bem na prova. Onze pessoas foram presas pela Polícia Civil no sábado tentando fraudar o vestibular de medicina da Universidade Estácio de Sá. Segundo a polícia, o grupo atuava havia pelo menos sete anos e cobrava até R$ 70 mil de cada candidato a médico. Investigações indicam tentativas de fraudar concursos em SP, MG, RS e PR. A quadrilha vinha sendo investigada pela Polícia Federal, que recebeu uma denúncia anônima de que haveria nova fraude no Rio. Oito pessoas continuam presas. Um dos detidos disse que o esquema consistia em recrutar alunos de cursinhos ou de medicina para se inscrever. O aluno "piloto", como era chamado, fazia a prova e passava o gabarito por SMS ou ponto eletrônico para outro membro do grupo, que fica fora do local do exame. O gabarito era então repassado para candidatos que contrataram o serviço ou para outros integrantes do esquema, conhecidos como copilotos, que fazem as provas se passando por candidatos. Em nota, a Universidade Estácio de Sá informou que, apesar do ocorrido, o vestibular será mantido porque houve apenas uma tentativa de fraude. "Não há envolvimento de funcionários. Todos os envolvidos são candidatos", disse. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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