SP suspende aumento de jornada fora de sala, de novo

O Estado de São Paulo conseguiu suspender temporariamente ontem a decisão que concedia aos professores estaduais o direito de transferir sete horas de sua jornada para atividades extraclasse.

Até que o caso seja julgado em definitivo, vale o que o Estado defende: transferência de uma hora (para professores de 40 horas) no tempo do docente fora de sala -para corrigir prova, por exemplo.

A discordância entre SP e sindicato se dá pela diferença entre a quantidade de horas pagas e a de horas em sala, já que a aula dura 50 minutos (período diurno), mas o docente recebe por 60.

Para o governo, a diferença de 10 minutos em cada aula deve ser considerada jornada extraclasse. Para o sindicato dos docentes, não.

"Estamos tranquilos. O que eles conseguiram foi provisório", diz Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (sindicato dos professores).