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Com calcinhas e flores, corpo de Wando é enterrado em BH

NIELTON BATISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O corpo do cantor romântico Wando foi enterrado na manhã de ontem no cemitério Parque Bosque da Esperança, em Belo Horizonte.

Cerca de 6.000 pessoas estiveram no funeral do músico, morto aos 66 por complicações decorrentes de infarto sofrido há duas semanas.

Wando alcançou o sucesso em 1975, com o hit "Moça". Cultivando imagem de sedutor, colecionava calcinhas que recebia de admiradoras.

As peças de lingerie estiveram entre os itens que fãs levaram ontem à despedida, ao lado de cartazes, flores e discos. Havia até mesmo uma coroa feita de flores e calcinhas.

A viúva de Wando, a psicóloga Renata Costa Lana e Souza, desculpou-se por ter repreendido fãs que tentaram beijar o cantor no caixão. "Ele sempre buscou o amor. Peço desculpas, também sou fã."

A aposentada Leila Matos Bustamante cantou músicas do artista, com adesão de outras presentes. "Ele tratou a mulher brasileira como ninguém", disse.

O cantor e vereador em São Paulo Agnaldo Timóteo (PR) esteve no velório, mas acabou expulso por Gabrielle Burcci, filha de Wando.

"Tire o microfone desse homem, ele falou mal do meu pai", disse ela. Comentando o infarto no "A Tarde É Sua", apresentado por Sônia Abrão na Rede TV!, Timóteo havia dito que Wando fumava muito e gostava de "um goró".

Agnaldo Timóteo devolveu o microfone. Na saída, disse: "Quando ela nasceu eu já era amigo do Wando. Entendo a dor da família. Constrangedor é perder o Wando".

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