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No Paraná, PMs já cogitam 'pôr fogo' no Estado

DE CURITIBA
DE PORTO ALEGRE
DE BRASÍLIA

"Temos a caixa de fósforo, mas por enquanto ela permanece fechada." A frase do subtenente Davi D'almeida, presidente da Sociedade Beneficente dos Subtenentes e Sargentos do PR, resume ainda a situação de AL, ES e RS, em que policiais farão assembleias nas próximas semanas.

No PR -um dos Estados em que, para o governo federal, há risco de greve-, PMs se reúnem na segunda para discutir propostas do governo.

Ainda que por ora descartem greve, os policiais, que pedem piso de R$ 4.513 (hoje é de R$ 2.438), já falam em "crise" no Estado, pois o governo irá enviar só em março à Assembleia sua proposta.

Os policiais acusam a gestão Beto Richa (PSDB) de estar "procrastinando" o envio da proposta e de ter encerrado as negociações.

Nas últimas semanas, houve no Estado carreatas e atos de PMs por reajuste.

O governo diz que não interrompeu negociações e que apenas fixou prazo para enviar a proposta ao Legislativo. Também afirmou estar "analisando as sugestões colhidas" e que o projeto final será primeiro apresentado aos PMs.

Os policiais esperam para segunda-feira uma resposta do comando da PM sobre as negociações e cogitam realizar novas manifestações.

BRIGADA

No RS, o governador Tarso Genro (PT) participou de evento de uma associação de PMs ontem e prometeu dar reajustes à categoria. Para o governo federal, o Estado é um dos com mais riscos de greve.

Em 2011, cabos e soldados da Brigada Militar (equivalente à PM) promoveram de bloqueios em estradas a protesto por reajustes. O governo cedeu e aumentou os salários.

Os policiais, porém, ainda querem um cronograma de reajustes para os próximos anos.

Uma associação disse que não descarta paralisar os trabalhos em março.

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