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Márcia Maria Briza (1944-2012)

Atriz de novelas da Record e Tupi

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Maio seria o mês do retorno de Márcia Maria Briza ao teatro, do qual estava afastada desde os anos 90. A atriz, que começou a fazer novelas na década de 1960, daria início, durante o Carnaval, aos preparativos para uma peça.

Nascida em Vitória (ES), veio a São Paulo pequena. Segundo o jornalista Rodolfo Bonventti, que a conhecia, Márcia trabalhava em banco quando decidiu entrar para o rádio. Conseguiu emprego na Rádio Nacional e depois na Record. Loira e bonita, acabou levada para a televisão.

Foi garota propaganda e ganhou um pequeno papel no seriado humorístico "Ceará Contra 007" (1965), ao lado de Jô Soares e Ary Toledo.

Estreou em novelas em "A Última Testemunha" (1968). Quando interpretou Margarida (Guida), par de Agnaldo Rayol em "As Pupilas do Senhor Reitor" (1970), estourou.

No início dos anos 70, foi para a Tupi, onde trabalhou em "Mulheres de Areia" (1973). Ficou até o final da emissora, extinta em 1980.

Passou ainda pela Bandeirantes e SBT, onde teve, em 2001, um de seus últimos papéis na TV, em "Amor e Ódio".

Apresentou programas na Record e Cultura. Foi casada com o ator Adriano Stuart, de quem logo se separou.

Segundo familiares, a atriz adorava bichos. Dizia que, se morresse, os familiares teriam de cuidar de seu gato. Numa praça perto de casa, sempre alimentava um cão.

Solteira e sem filhos, morava só. Na quarta-feira, a vizinha ouviu um barulho quando foi lhe levar pão. Márcia não atendia. Morreu aos 68, devido a uma queda. O enterro foi realizado ontem, no cemitério de Congonhas.

coluna.obituario@uol.com.br

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