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Carnaval 2012

Tradição na gangorra

A tradicional Camisa Verde, com nove títulos, caiu para o Grupo de Acesso duas vezes em cinco anos

Adriano Vizoni/Folhapress
Solange Gomes, madrinha da escola Camisa Verde e Branco, primeira a desfilar ontem
Solange Gomes, madrinha da escola Camisa Verde e Branco, primeira a desfilar ontem

DE SÃO PAULO

O Carnaval tem sido um sobe e desce constante para algumas das mais tradicionais escolas de São Paulo.

A Camisa Verde e Branco, programada para ser a primeira escola a desfilar pelo Sambódromo do Anhembi ontem, é a segunda maior vencedora em São Paulo, com nove títulos. Só perde para a Vai-Vai, que tem 14.

Mas, nos últimos cinco anos, a escola da Barra Funda caiu duas vezes do Grupo Especial, a elite do Carnaval, para o de Acesso. Um dos principais motivos da gangorra é a falta de estrutura, motivada por recursos escassos.

A maior parte dos recursos das escolas vem das chamadas parcerias nos enredos. Neste ano, por exemplo, as empresas Bombril e Procter & Gamble investiram, respectivamente, na Vai-Vai e na Rosas de Ouro, programadas para o primeiro dia de desfiles.

Na contramão, a Camisa escolheu um tema genérico, o amor, para tentar permanecer na "primeira divisão". A agremiação não tem parceiros, segundo seus diretores.

Situação parecida vive as tradicionais Nenê de Vila Matilde, com cinco títulos, e Unidos do Peruche, que caíram no ano passado.

Em média, cada escola do Grupo Especial recebe cerca de R$ 700 mil da prefeitura e de R$ 600 mil da TV Globo. Gasta-se, segundo carnavalescos, aproximadamente R$ 4 milhões para fazer um Carnaval na elite.

Na madrugada de hoje, desfilariam de Império de Casa Verde, Acadêmicos do Tucuruvi, Mancha Verde e X-9.

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