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Alto e baixo

DO RIO

A Portela levou um pouco da Bahia para o Rio. E funcionou. A Renascer de Jacarepaguá trouxe Romero Britto. Pouco adiantou.

Segunda escola a desfilar na Sapucaí, ontem à noite, homenageando a cantora Clara Nunes, a Portela ouviu a plateia cantar seu samba com entusiasmo.

A tradicional bateria da escola, que completa 32 anos de jejum de títulos, ousou: trouxe dez integrantes do afoxé Filhos de Gandhy, provocando sonoridade mais baiana do que o sambódromo está acostumado.

Para chegar à avenida, contou ainda com ajuda de torcedores. Funcionários em greve se recusaram a dar os toques finais nos carros.

No fim, deu tudo certo: portelenses estavam otimistas. "Acho que a Portela vai voltar pro desfile das campeãs", disse Marisa Monte.

Sentimento oposto ao da Renascer, que abriu os desfiles. Estreante no Grupo Especial, entrou às 21h15 para uma apresentação modesta. Cometeu erros e causou pouco impacto, apesar da aposta no colorido que marca obras do homenageado.

Havia posições vazias no último carro alegórico, justamente o que levava o pintor pernambucano. O abre-alas sofreu danos ao passar por um viaduto. Ao final, algumas alas apertaram o passo para não estourar o tempo.

Na madrugada, mais cinco escolas desfilariam: Imperatriz, Mocidade, Porto da Pedra, Beija-Flor e Vila Isabel.

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