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No sofá - Keila Jimenez

Desfile de Carnaval para quê? A folia na Rede TV! é um mundo à parte

O que o Carnaval e a F-1 têm em comum na TV? Quando um carro bate, a audiência aumenta. Telespectador sonolento quer peladas e tragédia. Desfile impecável dá sono. Mais ainda na Globo.

Na Band, Adriane Galisteu, de africana albina, erra no decote. Linda, mas sem comissão de frente suficiente para a alegoria.

Por favor, avisem o Luís Roberto, na Globo, que Marisa Monte e Vanessa da Mata são cantoras de MPB, desfilaram na Portela, mas não são a mesma pessoa.

Celso Portiolli, no SBT, faz uma revelação bombástica: "Sou chicleteiro, sim!". Não quero pensar nisso.

Mas nada supera os repórteres especiais dos "Bastidores do Carnaval", na Rede TV!. "Vira o rabinho aí, que é o que o brasileiro quer ver", ordenava a transexual Ariadna às foliãs. Finaaaaa.

Mais feliz que gari sendo filmado na Sapucaí, Dr. Robert Rey, comentarista da Rede TV!, dançou funk, apalpou a mulherada e fez consultas em rede nacional. "Prótese do bumbum é como ter duas carteiras para sempre no bolso de trás da calça", ilustrava, enquanto desenhava nas nádegas de uma animada cobaia loira candidata à panicat. Ih, filhinha, veste a calça. O "Pânico" agora está em outro canal.

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