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Elaine Venturelli (1957-2012)

Arquiteta que adorava Carnaval

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

A paulistana Elaine Venturelli adorava os desfiles de Carnaval. Ao Rio de Janeiro foi diversas vezes para assistir, do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, às apresentações das escolas de samba.

Não tinha preferência por nenhuma agremiação, como lembra a arquiteta Lucia Bellini, sua amiga há 35 anos. Elaine gostava da festa em si.

Nas palavras dos familiares e dos amigos, ela era uma mulher muito alegre, divertida e que gostava de viajar.

Filha de um industrial, dono de uma fábrica de vidros que produzia copos, e de uma dona de casa, formou-se em 1980, em arquitetura, na Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes (distante a 57 km da capital paulista).

A amizade com Lucia vem dessa época: eram colegas de turma durante a faculdade.

Depois de formada, sempre atuou em sua área. Por um bom tempo, trabalhou na construtora Presidente. Depois, conta a amiga, passou pela CPOS e Geribello, as duas últimas em que esteve.

Segundo a irmã, Edenise, o grande sonho de Elaine, que acabou interrompido, foi ter visto os dois filhos encaminhados na vida -os jovens Luiz Felipe e Diego são estudantes universitários.

Foi casada com o engenheiro Roberto Gerab, de quem estava separada há cerca de dez anos. Há pouco tempo, descobriu ter um câncer.

Nos últimos dois, três anos, já não viajava mais para ver os desfiles no Rio de Janeiro.

Morreu na sexta-feira de Carnaval, aos 54, de falência de órgãos. A missa do sétimo dia será realizada no sábado, às 18h, na paróquia Nossa Senhora Mãe do Salvador (Cruz Torta), em São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br

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