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Deu liga

Criatividade das baterias e mistura de ritmos marcam passagem das escolas pela Sapucaí

Lalo de Almeida/Folhapress
Unidos da Tijuca levou para a avenida bonecos de barro do mestre Vitalino
Unidos da Tijuca levou para a avenida bonecos de barro do mestre Vitalino

DO RIO

Sempre lembrado como um espetáculo visual, neste ano o desfile das escolas de samba do Rio voltou a se destacar também como festa sonora, graças à criatividade das baterias e às misturas de ritmos na avenida.

Da surpreendente "paradona" da Mangueira -que calou a bateria por mais de dois minutos para dar lugar a uma roda de samba tradicional- à fusão com o forró (pela Tijuca), reggae (Beija-Flor), rock (Ilha) e até violinos (São Clemente), a música foi a maior surpresa.

O que não exclui o impacto causado por desfiles luxuo-sos e bem amarrados como os da atual campeã, Beija-Flor (que homenageou o Maranhão), e da Vila Isabel, que voltou às raízes africanas de seu primeiro título, desta vez falando de Angola.

As duas foram os grandes destaques do domingo, ainda que a Portela, falando da Bahia, por meio de Clara Nunes, e a homenagem da Mocidade a Cândido Portinari tenham tido bons momentos.

Na noite de segunda, quem arrancou gritos de "é campeã" foram Salgueiro, Mangueira e Unidos da Tijuca.

Os tijucanos falaram de Luiz Gonzaga e apresentaram algumas das melhores criações, como a ala dos bonecos de barro e o abre-alas com a "alma da sanfona".

Os salgueirenses trouxeram novamente carros belos e imensos e, como em 2011, tiveram dificuldades para colocá-los na avenida. Quem também teve problemas nítidos foi a Mangueira, que ficou sem som logo no início.

Porto da Pedra, com um desanimado enredo sobre o iogurte, e a Renascer de Jacarepaguá -que montou um desfile com pouca estrutura para falar do pintor Romero Britto- foram as mais fracas.

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MANGUEIRA
FOI BEM
Causou sensação com suas "paradonas" de mais de dois minutos, enquanto o samba era cantado em ritmo de roda de pagode

SALGUEIRO
FOI MAL
Um a um, os carros da escola travavam no início do desfile, na curva de acesso à concentração ou já na pista

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