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Medo de roubos leva moradores para condomínios

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Sertãozinho carrega no nome uma simplicidade de cidade de interior que há muitos anos deixou de ter.

No município, de pouco mais de 110 mil habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o medo levou moradores a buscar os condomínios fechados.

No Burle Marx, condomínio de casas de alto padrão na cidade, há dispositivos de segurança que não deixam nada a desejar aos existentes na capital.

Além de portaria 24 horas e cercas elétricas, há reclusa de contenção de veículos, conhecida como gaiola. São dois portões - o interno só se abre quando o da rua é fechado. O residencial ainda tem, é claro, câmeras e o monitoramento de uma empresa de segurança privada.

Tanto aparato se faz necessário para garantir a tranquilidade de moradores de classe social elevada -a maioria, empresários.

O próprio prefeito, Nério Costa (PPS), mudou-se para um condomínio, o Villa Borghese, com 104 casas.

A Rio Branco, empresa que administra o residencial, informou receber ligações de pessoas que foram assaltadas e, agora, querem viver em local fechado.

A apresentadora Letícia Bighetti Savegnago, 32, decidiu construir sua casa no condomínio onde já mora parte da família do marido.

"Sei de pessoas de casas em ruas abertas que, ao abrir o portão eletrônico, o ladrão entra junto. Aqui, fico mais tranquila", afirmou ela.

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