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Folha Verão

Turista e morador malham juntos em academia à beira-mar

Com vista do morro Dois Irmãos ao fundo, espaço, montado no Arpoador, tem halteres improvisados

Gente da favela e da zona sul divide aparelhos, feitos com moldes de concreto, com suíços e alemães

PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Com o mar como limite e a vista do morro Dois Irmãos ao fundo, uma academia nada convencional reúne turistas e moradores que aproveitam para malhar ao ar livre no Arpoador, zona sul do Rio.

No lugar de pesos, cabos com moldes de concreto fazem as vezes de aparelhos, distribuídos em fileiras pela faixa de areia que margeia a praia do Diabo, espremida entre o forte de Copacabana e o posto 7, em Ipanema.

A "academia de pedra", como é chamada, é mantida pelos próprios frequentadores, que se revezam para refazer os pesos quebrados e orientar os "alunos" iniciantes. Aberto a todos, o local preza pela democracia.

Na quinta-feira à noite, a Folha encontrou suíços e alemães de férias na cidade, moradores da Tijuca, na zona norte, e de Copacabana e das favelas vizinhas do Cantagalo e Pavão/Pavãozinho, na zona sul, malhando juntos.

Apesar de pouco convencional, o sistema é assimilado pelos novos frequentadores, inclusive estrangeiros.

"Todo dia tem gente nova malhando, principalmente durante o verão e no Carnaval", diz Marcos Lucilio, 26, que de segunda a sexta "bate ponto" no local.

De férias no Rio de Janeiro, o suíço Cem Kilic, 26, descobriu a academia por acaso. Desde então, ele faz uso dos pesos de concreto.

"É muito bom poder se exercitar ao ar livre, ainda mais com essa paisagem."

DANUZA LEÃO
A colunista está em férias

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