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Docentes da USP lançam ato contra reitoria

231 professores assinaram manifesto

DE SÃO PAULO

Em protesto contra medidas tomadas pela atual reitoria da USP, 231 professores da universidade assinaram manifesto no qual pedem "democratização" da instituição.

O montante representa cerca de 5% do corpo docente da escola. O texto, que está em democraciausp.blogspot.com, será lançado oficialmente na quinta-feira.

Alguns dos pedidos do movimento são o fim da presença da PM no campus e extinção de processos a 98 alunos e 5 sindicalistas que participaram de manifestações.

Também cobra mudança na forma de eleições para dirigentes, para que mais pessoas participem do processo.

E reclama do uso do termo "Revolução de 1964" em placa de obra na universidade, referindo-se ao golpe militar.

Entre os signatários estão professores como Marilena Chaui e Fábio Konder Comparato, expoentes da esquerda na universidade.

"Passamos um momento ruim na USP, que perdeu a capacidade de fazer discussões internas", disse Vladimir Safatle, um dos signatários do texto e colunista da Folha.

O reitor da universidade, João Grandino Rodas, não se manifestou sobre o protesto.

Sua assessoria informou apenas que o convênio com a polícia foi decidido por um conselho da universidade e que tem havido discussões na instituição para alterar a forma de eleição de dirigentes.

A assessoria lembrou também que já foi admitido erro no uso do termo "Revolução de 1964".

(FÁBIO TAKAHASHI)

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