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Promotoria tenta barrar obras de metrô no Rio

Promotor critica estudo de impacto ambiental

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Obra com prazo mais apertado para a Olimpíada, a expansão do metrô do Rio pode demorar ainda mais para sair. O Ministério Público apontou falhas no estudo de impacto ambiental (EIA/Rima) e pediu para que parte da obra não receba licença ambiental.

Para o promotor Carlos Frederico Saturnino, o documento do Estado é "imprestável".

O governo tenta licença ambiental do prolongamento da linha 1, entre as estações Gávea e General Osório (Ipanema) -a obra da linha 4, entre Barra e Gávea, já começou. Sem juntá-las, o anel viário por toda a cidade não fecha.

O relatório da Promotoria foi entregue à Comissão Estadual de Controle Ambiental, que decidirá sobre a licença. O promotor diz que, se for concedida com o atual EIA/Rima, tentará barrar a obra na Justiça.

O prazo já preocupa técnicos do Estado. A previsão, em caso de início imediato, é que a obra seja entregue à população em 2016, a três meses do início dos Jogos Olímpicos do Rio.

Para a Promotoria, o governo não apresentou no estudo análises de dois trajetos alternativos para demonstrar a superioridade do escolhido.

O secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, diz que isso não é obrigatório e que o trajeto entre Ipanema e Gávea, prometido ao Comitê Olímpico Internacional, atende a número maior de pessoas.

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