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Docentes apoiam ato contra reitor da USP hoje

231 professores assinaram manifesto

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Em protesto contra medidas tomadas pela atual reitoria da USP, 231 professores da universidade assinaram manifesto no qual pedem a "democratização" da instituição.

O montante é cerca de 5% do corpo docente. O texto, em democraciausp.blogspot.com, será lançado oficialmente hoje, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Alguns pedidos são mudanças na eleição para dirigentes, considerada restrita, e o fim da presença da PM. O texto reclama ainda do uso de "Revolução de 1964" em placa de obra no campus, em referência ao golpe militar.

Entre os signatários estão professores como Marilena Chaui e Fábio Konder Comparato, expoentes da esquerda na universidade.

"Passamos um momento ruim na USP, que perdeu a capacidade de fazer discussões internas", disse Vladimir Safatle, colunista da Folha e um dos signatários do texto.

O reitor da universidade, João Grandino Rodas, não se manifestou sobre o protesto.

Sua assessoria informou apenas que o convênio com a polícia foi decidido por um conselho da USP e que tem havido discussões para alterar a forma de eleição. E que já foi admitido erro no uso do termo "Revolução de 1964".

A gestão Rodas tem sido polêmica. Enquanto é acusada de falta de democracia, é elogiada por ter investido em reforma de prédios no campus e por ter aumentado benefícios e salários -em 2010, o docente iniciante ganhou aumento de 6%.

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