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Paulistanos recorrem até a mandinga para enfrentar calor

ROBERTO DE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

Nem sempre funciona, mas alguns paulistanos estão sacando mandingas para minimizar o calor e garantir alguns momentos de sono.

E haja calor. Ontem, o Inmet registrou às 16h a temperatura mais alta em São Paulo em três anos: 34,3°C. Foi a maior em março desde 1943, início da medição. Anteontem, outro recorde, na medição do IAG-USP: 35,1°C, a maior temperatura em fevereiro desde 1933.

Enfrentar as madrugadas com mais de 23°C (dentro de casa a sensação pode ser maior) tem sido um desafio.

Para "ir fresquinha para a cama", a atriz Maria Alice Vergueiro explica seu ritual: "Tomo sorvete, dou um 'tapa na Pantera', beijo na boca e entro na banheira com gelo até o pescoço", brinca.

O produtor cultural Juliano de Souza, 36, diz seguir três mandamentos para encarar as "noites escaldantes de verão": 1) abre todas as janelas do apartamento; 2) liga o umidificador de ar no botão "turbo" voltado para o travesseiro; 3) deita-se apenas de cueca só quando o quarto já está totalmente "dominado por uma atmosfera 'fog'".

Nem de pijama a designer gráfica Marcella Franco, 26, e a diretora de planejamento Janaína Borges, 28, conseguem ir para a cama.

A receita? "Um chazinho de hortelã, com bastante gelo e limão, pode relaxar", diz Marcella. "Mesmo assim, demoro muito para pegar no sono e acordo a toda hora. E, acredite, para piorar, em pleno Jardim Paulista, os pernilongos fazem a festa."

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