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Entrevista 2

Risco é conviver com motorista hostil, diz ativista

DE SÃO PAULO

O risco para o ciclista na cidade de São Paulo não é andar na avenida Paulista ou em outras vias muito movimentadas, mas conviver com motoristas que não aceitam a presença dele, de acordo com Willian Cruz, cicloativista e autor do site "Vá de Bike".

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Folha - A avenida Paulista é perigosa para o ciclista?
Willian Cruz - As avenidas de São Paulo são perigosas. Mas a questão é que uma via como a Paulista não tem como o ciclista evitar. Ela é mais plana que as paralelas, que são cheias de subidas.

Há mais riscos?
O perigo maior é o motorista que não aceita a presença do ciclista na rua. Quando ocupamos a faixa do meio na Paulista, pode parecer antipático, mas a nossa segurança aumenta bastante. A bicicleta tem direito de andar na via. Tem muito motorista consciente já, mas ainda temos problemas de levar fechadas e de gente que não respeita a distância de 1,5 metro do ciclista prevista na lei.

Como melhorar a segurança?
Se a prefeitura sinalizasse o solo, pintando um símbolo de bicicleta como a gente fez no passado, ajudaria. E é preciso conscientizar motoristas sobre a presença de ciclistas nas ruas.

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