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Dois funcionários afirmam que treinamento foi apenas 'ler manual'

DE CAMPINAS

Dois funcionários do Hopi Hari que trabalhavam no brinquedo La Tour Eiffel no dia do acidente alegam que tiveram de ler apenas um manual de cinco páginas para atuar ali.

O advogado Bichir Ale Bichir Júnior, que representa Vitor Igor de Oliveira, 24, e Marcos Antonio Leal, 18, disse que, após o acidente, os jovens tiveram de assinar um documento atestando que passaram por treinamento.

"Eles relataram que cada brinquedo tem uma especificação e, na torre, o treinamento foi ler duas vezes uma espécie de manual que tem quatro ou cinco páginas. Com isso, foram considerados aptos."

De acordo com ele, o material não fica com os funcionários e, quando há dúvidas, o mais comum é questionar o trabalhador mais antigo.

Oliveira está há oito meses na atração. Leal trabalhava em outro brinquedo, mas foi para a torre suprir a falta de um funcionário naquele dia.

O diretor do sindicato dos empregados de empresas de entretenimento de Jundiaí, Roberto Leme, disse que nunca recebeu queixas de que o treinamento fosse insuficiente. "A informação que temos é a de que o parque tem um treinamento mais completo."

Em 1999, um visitante de um parque nos EUA morreu após cair de um brinquedo do tipo. Quatro anos depois, segundo a promotora Ana Beatriz Vieira, o fabricante avisou os mais de 40 parques do mundo que têm o brinquedo para que usassem o cinto como reforço de segurança.

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