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Na crise dos combustíveis, Metrô ganha mais usuários

Anteontem, com postos 'secos', houve aumento de quase 70 mil passageiros

Bicicletários das estações também ficaram mais cheios durante o protesto dos caminhoneiros

CRISTINA MORENO DE CASTRO
DE SÃO PAULO

A falta de gasolina nos postos trouxe dois reflexos complementares para a cidade de São Paulo: trânsito abaixo da média e aumento no número de passageiros do metrô.

A prefeitura não diz se a procura por ônibus aumentou. Já o Metrô afirma ter recebido 69 mil passageiros a mais na quarta e 46 mil na terça, em relação à média.

Ao todo, 3,9 milhões de pessoas circulam no sistema.

Além disso, o número de bicicletas estacionadas nos 16 bicicletários da rede cresceu 8,16%. O aumento chegou a mais de 50% na estação Guilhermina-Esperança e a 25% na estação Butantã.

"Os paulistanos fizeram mais uso da bike", disse o Instituto Parada Vital, que administra os bicicletários.

Uma hipótese é que motoristas com o tanque na reserva tenham trocado de meio de transporte para evitar a multa de R$ 85,13 e os quatro pontos na carteira por deixar o carro parado na via.

Foi esse o temor do engenheiro Rivaldo Ferreira, 47. "Já estava preocupado, porque o carro estava na reserva. A solução seria o metrô." Ele tentou abastecer em quatro postos antes de achar um na avenida Angélica. Reabasteceu, enfim, às 4h de ontem.

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