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Para garantir piso salarial nacional, professores param em 25 Estados

Em SP, secretaria diz que apenas 5% dos docentes faltaram ontem

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

A paralisação nacional dos professores atingiu o Distrito Federal e todos os Estados do país, exceto o Espírito Santo, de acordo com a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), que convocou o ato.

A confederação não soube estimar o número de professores que cruzaram os braços ontem. A paralisação deve durar até amanhã -alguns Estados e municípios, porém, podem estender a greve.

A intenção é garantir o cumprimento do piso salarial nacional, instituído por lei aprovada em 2008, e fixado atualmente em R$ 1.451.

Mas alguns governos alegam que não têm condições de pôr em prática a medida -o valor foi reajustado em 22,22%, com base no valor gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

A confederação também pede melhorias na carreira e mais investimentos em educação. Antes da mobilização nacional, GO, PI e RO, além do DF, já haviam iniciado paralisações.

Só em GO, PE, MT, MS e MA, a estimativa dos sindicatos é de que 2,8 milhões de estudantes ficaram sem aula.

Em SP 5% dos docentes não compareceram. O índice é considerado normal pela Secretaria da Educação para qualquer dia letivo, pois abrange faltas e licenças.

Já a Apeoesp (sindicato da categoria) afirmou que cerca de 30% dos professores aderiram ao menos parcialmente à paralisação (ou seja, podem ter faltado em apenas algumas das aulas do dia).

No Estado, o piso já é pago, mas há discordância em relação ao período destinado a atividades fora das aulas -dispositivo presente na lei.

Segundo a Secretaria da Educação do RS, no Estado, que tem o menor piso salarial do país (R$ 791), paralisaram totalmente as atividades 27% das 2.500 escolas da rede estadual. Outras 24% pararam parcialmente. O sindicato estadual dos professores estimou a adesão em 80%.

Na rede municipal de Belo Horizonte, diz o sindicato da categoria, a adesão foi de 75%.

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