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Demissão de professor abre crise na Cásper Líbero

Ele está doente; escola aponta 'razões internas'

DE SÃO PAULO

A demissão de um professor, doente, causou uma crise na faculdade Cásper Líbero, uma das mais tradicionais escolas de jornalismo do país, fundada em 1947 e, hoje, com cerca de 2.300 alunos.

Edson Flosi foi demitido na semana passada. Na quarta, Caio Túlio Costa, professor de ética jornalística, se demitiu em solidariedade. Ontem, alunos fizeram um protesto.

Há 16 anos na Cásper, Flosi luta há dois contra um câncer. Desde 2010 não ministrava mais aulas em sala, mas atuava como assessor da diretoria. Orientou TCCs (trabalhos de conclusão de curso) até 2011.

Ele disse à Folha que sua demissão foi legal, "mas não foi um ato humano".

Além de jornalista -trabalhou na Folha, no "Jornal da Tarde" e em "O Globo"-, Flosi é advogado e escritor.

Na carta à direção, Costa -que trabalhou na Folha por 21 anos e foi seu primeiro ombudsman- diz que sua demissão tem como principal motivo a do colega, mas relaciona outros problemas. Critica, entre outros pontos, a redução do salário dos professores orientadores de TCCs e o grande número de alunos por sala.

A Cásper Líbero disse ontem, em nota, que "reconhece o mérito do trabalho desenvolvido" por Flosi e que "seu desligamento -ocorrido meramente por razões internas- foi efetuado nos termos da lei".

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