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Casamento sem site já é como festa sem bolo

Cada vez mais popular, noivos organizam da lista de presentes à comemoração do grande dia em endereço na web

Dicas de hospedagem, história do romance, perfis e fotos, sites viram verdadeira rede social entre convidados

MARIANA DESIDÉRIO
DE SÃO PAULO

Guardadas as exceções, todo casamento tem vestido de noiva, aliança, bem-casado, música, presentes, flores e bolo. Agora, outro item se consolidou nesta lista: o site.

Cada vez mais popular, o endereço na internet é usado pelos casais para compartilhar desde informações úteis -como dicas de hotéis para os convidados de fora- até a história do namoro, perfil dos padrinhos, músicas e fotos.

Os convidados podem fazer comentários e o site se torna uma rede social.

Casados em novembro de 2011, Adelci, 41, e Robison Taffarel Fernandes, 39, aderiram à ideia após verem a experiência de outros casais.

Além de facilitar a vida de quem era de fora da cidade (o casamento foi em Paraíso, interior de SC), o casal se empenhou em publicar os preparativos. "É uma forma de dizer para as pessoas: 'olha, estou feliz'", diz Adelci.

Uma das empresas que oferecem o serviço no Brasil nasceu justamente depois que os donos juntaram as escovas de dentes. Luís e Priscila Machado, donos do iCasei, casaram-se em 2005.

A festa foi no interior de São Paulo e, como muitos convidados precisariam viajar, os noivos fizeram um site. Deu tão certo que, em 2007, nasceu o iCasei.

Serviços como esse oferecem, por até R$ 240, diversos layouts, upload de músicas e fotos, e itens como o "save the date" (lembrete aos convidados sobre a festa) e as listas virtuais de presentes.

Para quem gosta de ibope, existe ainda um ranking dos sites mais acessados.

PRESENTE VIRTUAL

A fórmula tem dado certo. Luís conta que o iCasei cresceu 200% de 2010 para 2011.

Paula Albuquerque, do Zankyou, que também oferece o serviço, comemora. "Em seis meses superamos as expectativas em mais de 50%."

Um dos serviços de maior sucesso é a lista virtual de presentes. Os convidados pagam por itens que não existem, e os noivos resgatam o valor em dinheiro.

Foi o que interessou Ariadne, 28, e Kaic Reis da Silveira, 28, casados em 2009. "A gente já morava junto, então queríamos ganhar em dinheiro", afirma a bancária.

Além de ajudar a pagar a festa, o site lhes deu uma boa recordação. "Todo mundo deixava mensagem e guardamos um CD de lembrança."

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