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Dívida de São Paulo é 'impagável', afirma secretário de Finanças

DO RIO

Apesar de não ser um problema para o conjunto de municípios, o peso do endividamento é talvez o maior obstáculo para as capitais, sobretudo São Paulo -que convive com dívida junto à União "impagável" -segundo o secretário de Finanças da cidade, Mauro Ricardo Costa.

Sem uma repactuação, diz, não há como quitar a dívida, renegociada originalmente em 2000. De lá para cá, o cenário econômico mudou radicalmente, diz, e ficou "insustentável" arcar com a correção -IGP-DI, mais 9% ao ano. Só no ano passado, a cidade amortizou R$ 2,7 bilhões. Ainda assim, a dívida cresceu outros R$ 4 bilhões e bateu em R$ 48 bilhões. Pelos dados da Firjan, São Paulo comprometeu 11% da sua receita com o pagamento do saldo devedor.

Para Costa, é urgente fechar com a União uma nova fórmula para corrigir a dívida e o saldo devedor. "Mas, para isso, é preciso ter vontade política", diz. Já ocorreram encontros como a Fazenda e a presidente Dilma Rousseff, mas não há ainda a definição.

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