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Iphan pede a suspensão de obra de 'mega-aquário' em Fortaleza

FELIPE LUCHETE
DE SÃO PAULO

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pediu a suspensão das obras do Acquário Ceará, megaprojeto da gestão do governador Cid Gomes (PSB) que ganhou neste mês autorização para sair do papel.

Para o órgão, a obra só deveria começar após estudos arqueológicos na área, na praia de Iracema, em Fortaleza.

O aquário custará R$ 250 milhões e enfrenta críticas, como a do movimento "Quem dera ser um peixe", organizado na internet. Segundo o governo, será o maior aquário da América Latina, com 21,5 mil m², 38 tanques e quatro andares.

A obra já havia começado a receber os primeiros equipamentos e funcionários.

A Superintendência Estadual do Meio Ambiente, que concedeu a licença, disse que a obra não trará impactos ao patrimônio histórico, pois será feita no lugar de um prédio, onde só há material arenoso.

Segundo o órgão, o estudo de impactos ambientais já previa uma equipe de arqueólogos para acompanhar a obra.

O secretário de Turismo, Bismarck Maia, disse que o Iphan poderia ter questionado o projeto durante o processo de licenciamento, e não agora, após a liberação.

Para ele, o aquário vai pagar o investimento ao aumentar a permanência de turistas e estimular a chegada de novos.

Procurada, a superintendente do Iphan, Juçara Peixoto da Silva, não atendeu às ligações da reportagem.

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