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Agora, ajuda a aluno será mais eficaz, diz governo Segundo Secretaria da Educação, professor extra começará a atuar em maio Mudança foi solicitação de professores feita em reuniões regionais realizadas em 2011, afirma gestão Alckmin DE SÃO PAULOA Secretaria de Estado da Educação afirmou ontem em nota que abandonou a recuperação paralela ministrada em aulas extras porque havia uma "baixa frequência de alunos no contraturno [período fora da aula regular]". Além disso, disse a secretaria na mesma nota, a alteração "foi uma das solicitações de representantes de profissionais da rede nas 15 reuniões nos polos regionais, realizadas no ano passado, que contou com 20 mil educadores". A Apeoesp, sindicato dos professores da rede paulista, diz que essas reuniões nos polos regionais não têm representatividade. A categoria, portanto, não foi completamente consultada antes que o governo decidisse acabar com as aulas extras de reforço durante o ano letivo, afirma a Apeoesp. O sindicato dos professores não quis fazer, no entanto, comentários sobre a mudança recém-anunciada. INÍCIO A gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ainda que a mudança que introduzirá um segundo professor na sala de aula trará "ferramentas mais eficazes de recuperação" dos alunos com dificuldade de aprendizado. A modalidade que vale para o ensino fundamental e médio prevê o segundo professor em parte das classes. A previsão da secretaria é que esses docentes auxiliares comecem a atuar em maio, "quando já terão sido identificadas as necessidades de recuperação dos alunos". Eles atuarão em turmas que extrapolarem o mínimo de alunos fixado pela secretaria. Nas turmas menores, "a recuperação será feita pelo docente titular, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional". A prática de manter uma ajuda extra na sala começou na gestão do ex-governador José Serra (PSDB). O auxiliar, porém, não era professor formado, e sim um universitário. No ensino fundamental, foram criadas "turmas especiais" para alunos com dificuldade nos quarto, quinto, sétimo e nono anos. Nessas classes -que têm em média 20 alunos-, os estudantes assistem às aulas regulares, mas com atenção maior do professor, pois são menores que a média. "Os novos mecanismos visam atender às diversas características e ritmos de aprendizagem, a fim de melhorar o desempenho dos estudantes", afirma a secretaria. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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