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Cotidiano
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Repercussão

Tom Cavalcante,
humorista:
"É uma dor na alma, meu coração emudece. A morte dele encerra um ciclo de humor e de dramaturgia do Brasil. Toda a minha carreira eu devo a ele. Eu era uma pedra bruta quando cheguei do Ceará, e ele me lapidou com tanto carinho."

Cláudia Jimenez,
atriz:
"Ele me inventou. Eu era inexperiente e ele me colocava em frente à câmera e dizia 'eu sou mais você'. Nunca existiu um artista maior do que o Chico. Era completo."

Orlando Drummond,
o seu Peru da 'Escolinha':
"Chico foi um grande amigo. Nunca senti nada tão horroroso quanto esta morte. Mas tudo bem, mato a saudade dele todos os dias, na TV."

Pedro Bismarck,
o Nerso da Capitinga da 'Escolinha':
"Foi o pai artístico de muita gente. As piadas dele eram coisa de doido. Como podia bater o escanteio e ainda correr para marcar o gol?"

Boni,
ex-executivo da Globo e responsável por 'Chico Anysio Especial' e 'Chico City':
"Nunca vi Chico como um comediante. Ele era um ator e um autor. Jamais um comediante, que faz pastiche da realidade. Seus personagens não eram uma peruca e uma maquiagem, eram uma maneira de sentir."

Ziraldo,
cartunista:
"Ele era, com todo direito, uma pessoa difícil. Você não pode querer que um sujeito que era uma multidão se comporte como um bancário ou um professor. Ele é um fenômeno. Tem de pedir licença para falar do Chico Anysio."

Jô Soares,
apresentador:
"Me lembro de ele dizer que era difícil fazê-lo rir. Contei uma história sobre uma vez ter colocado por engano uma lente de contato de outra pessoa. Como não conseguia tirá-la, grudei um durex no olho e puxei. Ele então riu. Chico foi um dos maiores atores de caracterização do mundo, à altura de um Totò."

Danilo Gentili,
do 'Agora É Tarde', da Band:
"A grande contribuição foi o espaço que ele abriu para os novos humoristas. A 'Escolinha' era o YouTube daquela época, revelando comediantes do interior."

Dilma Rousseff,
presidente da República:
"Foi um dos artistas mais brilhantes que o país já produziu. Com o seu talento e sensibilidade, criou e interpretou caricaturas inesquecíveis de tipos humanos. Trabalhou incansavelmente durante toda a vida para levar alegria e diversão aos brasileiros."

Renato Aragão,
comediante:
"Chico era referência do Nordeste para o mundo. Tinha um coração que não cabia no peito. Era dono de um humor que atravessa épocas."

José Simão,
colunista da Folha:
"Quando recebia pessoas em casa, ficava de olhos fechados, fingindo que cochilava, mas estava reparando nos sotaques, criando seus personagens. Em qualquer lugar que se vá no Brasil, você encontra um personagem do Chico."

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