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Vespasiano Consiglio (1930-2012)

Vespa, um economista e 'pãe' participativo

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Os amigos o chamavam de Vespa; os filhos, de "pãe". O primeiro apelido vinha do nome que os pais, italianos, lhe deram: Vespasiano Consiglio. O segundo, por ter criado sozinho -desde 1981, quando ficou viúvo- os três filhos.

Paulistano, formou-se em contabilidade (1947), economia (1951) e administração (1971). Logo que se tornou economista, deu aulas em colégios, como o São Luís.

Depois, participou da fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e Contábeis da PUC-SP, da qual foi diretor e professor por oito anos.

Vespasiano batalhou pela regulamentação da profissão de economista -ajudou a fundar a Ordem dos Economistas do Brasil (da qual foi presidente), presidiu o sindicato da categoria e foi eleito economista do ano em 1964.

Também atuou como economista-chefe do Banespa, presidente do Ceasa e secretário municipal de Abastecimento e Finanças da capital.

Ao ficar viúvo, aos 51, com filhos de 12, dez e oito anos, parou de dar aulas para ficar mais tempo com as crianças.

A mulher, Erta, morta aos 42 após um ataque cardíaco, ele conheceu no trabalho. Como não conseguia receber uma herança, ela o procurou quando era secretário de Finanças. Apaixonaram-se ali.

É descrito como engraçado e piadista. Gordinho, não fazia exercícios -gostava de ler e apreciar um bom vinho. Como pai era participativo. E costumava cumprimentar as mulheres com beijo na mão.

Morreu no sábado (17), em decorrência do Alzheimer. Teve dois netos. Haverá uma missa amanhã (quando faria 82 anos), às 18h30, na igreja São Gabriel, em São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br

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