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Entrevista

'Festa funk deve ser feita nas quadras', diz DJ

DE SÃO PAULO

Carioca, o DJ Zé Colmeia trouxe o funk do Rio para São Paulo. A batida que embala a periferia também toca nas casas noturnas, explica ele. Para o produtor, a única alternativa aos pancadões a céu aberto é o uso das quadras.

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Folha - O que deve ser feito para que os jovens ouçam o funk sem drogas e sem incomodar a vizinhança?
Zé Colmeia - Esses jovens precisam de informação. Ao invés de proibir, deve-se instruir. Levar a eles a essência do funk, mas um funk do bem. Antigamente, o hip-hop era o som da comunidade, mas isso mudou. O pessoal procurou coisas mais irreverentes. Se somar as letras irreverentes do funk e a batida envolvente fica difícil de segurar.

Boa parte do funk tem bastante apelo sexual e até apologia a drogas. O que você acha?
Tem que fazer o funk de qualidade, mas nós estamos numa época de globalização. Eu vejo que algumas músicas retratam a realidade deles, algumas são apelativas demais, mas é o que se vê no dia a dia na favela.

Qual seria a solução para que os bailes aconteçam sem problemas?
Toda periferia tem uma quadra esportiva. Basta a prefeitura apoiar e levar o evento para lá. Mas tem que ser gratuito.

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