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Queimada destrói áreas da Chapada Diamantina

Estiagem em região da BA já dura três meses

FELIPE LUCHETE
DE SÃO PAULO

Uma série de queimadas fora de época está atingindo áreas da Chapada Diamantina, no interior da Ba-hia. Ontem, um incêndio destruiu parte da vegetação do Morro do Pai Inácio, atração turística de Palmeiras (428 km de Salvador).

As queimadas na região ocorrem geralmente entre os meses de agosto e dezembro, época de seca, e são provocadas pela ação humana. Agora, porém, a Bahia enfrenta uma estiagem que já dura três meses e fez 158 cidades decretarem situação de emergência.

O analista ambiental Pablo Casella, do Parque Nacional da Chapada Diamantina, diz que brigadistas só são contratados na época em que há previsão de incêndios. Por isso, somente grupos organizados de voluntários tentam controlar as chamas atípicas.

"Nosso receio é de que seja emendada uma seca na outra."

O fogo já matou animais de pequeno porte, como cobras, lagartos e aves. O parque, de responsabilidade do ICMBio (Instituto Chico Mendes), tem 152 mil hectares e cerca de 120 km de uma ponta a outra. Ele teve 4.153 hectares queimados de agosto de 2011 a 24 de março. Não há levantamento da área atingida nos últimos dias.

O morro fica fora do parque nacional, em uma propriedade particular. A ONG GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras), que tentava no fim da tarde de ontem controlar o incêndio, não soube estimar a área total afetada.

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