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Luís D'atri (1949-2012)

O economista e o valor dos estudos

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

O paulistano Luís D'Atri sentia orgulho de sua época de estudante. Mais de 30 anos atrás, formou-se em economia no Mackenzie e foi tesoureiro do grêmio da faculdade.

Por isso, seu maior sonho, como lembra a filha Ana Carolina, era ter visto as duas filhas formadas e trabalhando.

O que conseguiu realizar: Ana, advogada pela USP (Universidade de São Paulo), cursou o mestrado na Universidade de Salamanca, na Espanha. A outra filha, Fabiana, economista como o pai, formou-se também pela USP e tornou-se mestre em sua área pela FGV (Fundação Getulio Vargas), na capital paulista.

Filho de uma dona de casa e de um comerciante, Luís trabalhou em bancos depois de deixar a faculdade.

Passou pelo BCN (Banco de Crédito Nacional) -que, durante a década de 90, foi incorporado pelo Bradesco- e pelo Manufacturers Hanover, empresa em que mais gostou de trabalhar, segundo a filha.

Lá, conheceu grandes amigos. Em janeiro deste ano, passou dez dias com dois deles, em Cabo Frio e em Itaipava, regiões do Rio de Janeiro.

Aposentado nos últimos anos, gostava muito de viajar, contam os familiares. Tinha uma viagem para Montevidéu, com a mulher e a irmã, programada para maio.

A mulher, a dentista Solange, Luís conheceu no Ibirapuera, numa época em que era comum ir de carro até o parque para paquerar.

Segundo a família, era alegre e apaixonado pelo Corinthians. Ajudava um orfanato em Taboão da Serra e integrava uma comissão de assuntos econômicos da igreja.

Morreu na terça (27), aos 62, após sofrer um infarto.

coluna.obituario@uol.com.br

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