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Procuradoria aponta equipe despreparada no Hopi Hari

Ministério Público do Trabalho afirma que treinamento de funcionários é insuficiente

Operador e técnico recebem bônus por agilizar funcionamento de brinquedos do parque, diz órgão

MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS

O MPT (Ministério Público do Trabalho) apontou cinco pontos considerados falhos na relação entre o Hopi Hari e os funcionários que podem ter contribuído para o acidente que matou Gabriella Nichimura, 14, em fevereiro.

Entre eles, estão a cobrança por produtividade e o treinamento insuficiente. Também foram apontadas jornadas excessivas, em alguns casos chegando a 11 horas/dia.

Segundo o MPT, operadores e técnicos recebiam gratificações se agilizassem o funcionamento dos brinquedos.

Em três deles, o MPT considerou que os equipamentos não são adequados: La Tour Eiffel, Montezum e Vurang, que funcionam mesmo se houver falha humana.

Até o dia 10, o Hopi Hari deve dizer se aceita as sugestões para firmar um Termo de Ajustamento de Conduta.

Fiscais do MPT integraram a força-tarefa do Ministério Público de São Paulo que fez vistorias no parque.

Segundo a procuradora do Trabalho Maria Stela Guimarães de Martin, o processo de capacitação oferecido pelo Hopi Hari não é ideal.

"Na ausência de dispositivo de segurança que impeça o funcionamento do brinquedo, já foi exigida uma dupla checagem pelo funcionário, o que minimiza o risco, mas não elimina", disse.

O parque também deverá indicar se o número de funcionários -mais de 780- é suficiente.

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