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Professores de SP decidem manter greve

Categoria quer reajuste salarial e férias em janeiro; paralisação começou na segunda

Anderson Barbosa/Fotoarena
Professores decidiram manter a paralisação durante assembleia; cerca de 6.000 docentes participaram, diz o sindicato
Professores decidiram manter a paralisação durante assembleia; cerca de 6.000 docentes participaram, diz o sindicato

RICARDO BUNDUKY FILHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os professores municipais de São Paulo decidiram manter a paralisação da categoria, iniciada na última segunda-feira, após assembleia realizada ontem na praça do Patriarca (região central de São Paulo).

Segundo o Sinpeem (sindicato dos profissionais do ensino municipal), as propostas discutidas com a prefeitura foram insatisfatórias e não houve acordo. A greve continua até o dia 10, quando ocorrerá uma nova assembleia.

Na tarde de ontem, cerca de 6.000 pessoas se reuniram na assembleia, segundo estimativa do sindicato, ou 1.500, de acordo com a medição da Polícia Militar.

Entre as reivindicações dos professores está a antecipação de reajustes salariais previstos para os próximos dois anos e a regulamentação da aposentadoria especial do magistério para readaptados.

Os professores também protestam contra a decisão da Justiça de manter as creches e pré-escolas abertas nas férias de janeiro.

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação disse que os funcionários do ensino tem recebido a atenção da prefeitura com gratificações e abonos complementares, e que o piso salarial de R$ 2.600 é um dos maiores do país.

A secretaria afirmou que defende as férias na educação infantil e tem recorrido das decisões judiciais por acreditar que é o mais adequado para as crianças, além de ser a melhor época para concessão de férias para a maioria dos funcionários.

Levantamento feito pelo Sinpeem aponta que 60% das 1.434 escolas tenham sido afetadas. Já a secretaria diz que apenas 10% das unidades paralisaram as atividades. As negociações estão abertas com a categoria, afirma nota da Educação.

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