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Despoluição exige eliminar despejo de esgoto doméstico

DE SÃO PAULO

O plano definitivo para despoluição do rio Pinheiros, de acordo com o governo de São Paulo, passa por evitar que o esgoto doméstico chegue até o rio.

Para isso, é preciso terminar a fase três de despoluição do Tietê, projeto que vai acabar ajudando todos os rios da Grande São Paulo -e que não tem relação com o plano atual de eliminar o mau cheiro do rio.

A estimativa do governo estadual é que em 2020 os grandes rios da capital não vão mais ser emporcalhados com o esgoto doméstico de casas e condomínios, entre eles alguns de luxo.

A previsão é investir US$ 1,05 bilhão até 2015.

O rio segue poluído. Em 2011, na última medição da Cetesb (agência ambiental paulista), o Pinheiros foi avaliado em quatro locais.

Em um deles, a qualidade da água estava péssima; em dois, a classificação foi ruim; no quarto ponto, estava regular.

Dois anos antes, os quatro pontos apareciam como ruins em avaliação similar.

DESISTÊNCIA

Em 2011, o governo desistiu de limpar o rio pelo método da flotação. Lançada dez anos antes, a ideia consistia em reunir a sujeira em flocos na superfície para depois removê-la.

Na prática, mostrou-se uma alternativa ineficiente, pois não foi capaz de barrar a sujeira, e cara: R$ 160 milhões foram consumidos em investimentos públicos, divididos entre Petrobras e governo paulista.

Se houvesse êxito, o plano era levar água limpa do Pinheiros para a represa Billings, o maior reservatório da Grande São Paulo.

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