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Polícia catarinense testa radar para rastrear pessoas no escuro

Um sistema de vigilância composto por um radar de origem israelense capaz de, em plena noite, rastrear pessoas em uma área de cerca de 70 m² e identificá-las por meio de um banco de dados.

Esse mecanismo consta em um equipamento que começa a ser testado por policiais no combate ao tráfico de drogas.

Instalado em um carro, o sistema conta com sensores térmicos, câmeras e computador que envia dados a uma central. Para aumentar o alcance do radar, no veículo é instalado também um mastro flexível de sete metros de altura.

A PM em Florianópolis (SC) já testou o equipamento. Em uma comunidade da cidade, a polícia diz que identificou, por meio dos sensores, áreas no meio da mata onde havia maior suspeita de tráfico.

"Foi a primeira vez que conseguimos perceber, à noite, uma movimentação intensa de pessoas naquele local", afirma o major da PM Alessandro Marques.

Segundo ele, a maior dificuldade é montar uma estratégia para esconder o equipamento. A ideia é que ele fique em um local seguro e distante do foco de operação.

O sistema foi feito pela empresa israelense IAI Elta em parceria com a brasileira TAC Motors, que produz veículos off-road. O custo inicial é de R$ 1,5 milhão.

O gerente Fernando Faraco, da TAC, um dos responsáveis pelo projeto, diz que o sistema foi concebido pensando no emprego militar, mas também pode ser usado em locais de desastres.