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Professores estaduais da BA iniciam greve

GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR

Professores estaduais da Bahia decretaram ontem greve por tempo indeterminado, abrindo nova crise entre o governador Jaques Wagner (PT) e o funcionalismo. Até 1,1 milhão de alunos podem ser afetados.

O APLB Sindicato (dos trabalhadores em ensino) alega que 90% dos professores aderiram ao movimento, que reivindica 22% de aumento em 2012 -o mesmo índice de reajuste do piso nacional (R$ 1.451).

"O governo tem de cumprir o acordo assinado em novembro, se comprometendo a dar o percentual de reajuste do piso nacional", disse Luciano Cerqueira, diretor do sindicato.

Há dois meses, o Estado enfrentou uma greve de policiais militares que gerou uma onda de mortes e violência. O impasse só acabou após o governo ceder e prometer pagar gratificação a partir de novembro.

O Estado não divulgou estimativa da paralisação e diz que a reivindicação é irreal, pois o salário-base em início de carreira é de R$ 1.586.

"É uma greve intempestiva porque a maioria absoluta já ganha um salário-base maior do que o piso", disse o secretário de Educação, Osvaldo Barreto.

O governo enviaria à noite à Assembleia um projeto de reajuste só para 5.200 professores com ensino médio, que ganham menos que o piso. O sindicato disse que isso é insuficiente.

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