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Reação de traficantes a UPPs preocupa a segurança da Rio+20

Comunidades 'pacificadas' convivem com o crime; Exército estuda ficar no Alemão

MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO

A dois meses da Rio+20, os morros com UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) se tornaram um problema para as autoridades que planejam a segurança do evento.

Traficantes do Comando Vermelho desafiam a polícia em quatro comunidades.

O Exército já estuda a possibilidade de manter todo o efetivo de 1.800 homens nos complexos do Alemão e da Penha até o fim de junho, uma semana após a conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável.

Ontem, traficantes da facção fecharam o comércio do morro da Mangueira, na zona norte, e da Cidade de Deus, na zona oeste.

"Nunca fui mercador de ilusões. Não disse que a UPP ia acabar com o tráfico, mas garantir o ir e vir das pessoas. Não há UPP fácil. Talvez já estejamos nas áreas mais complicadas", disse o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame.

RIO-SÃO PAULO

Ontem, uma operação conjunta do Ministério Público fluminense, Polícia Militar e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prendeu 13 criminosos, deixou dois mortos e encontrou um elo entre facções criminosas do Rio e de São Paulo.

Batizada de Conexão Mandela, a ação identificou um membro do Comando Vermelho que teria aliança com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e enviava drogas de São Paulo para a favela da Mandela, no Rio. O traficante, porém, está foragido.

Entre os presos está o criminoso conhecido como Bin Laden, acusado de chefiar o trafico de drogas em Teresópolis, no interior do Rio.

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