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Américo Magalhães Vaz (1925-2012)

Um engenheiro da Prefeitura de SP

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Embora tenha exercido atividades nas áreas da pecuária e da construção, Américo Magalhães Vaz foi primordialmente um homem de prefeitura, contam os familiares.

Paulistano, filho de um coronel-médico, formou-se engenheiro civil em 1949, na Poli-USP. Seu amigo Paulo Maluf foi seu calouro na faculdade, lembra o filho Maurício, economista e corretor.

Na época de estudante, passou num concurso público para topógrafo da prefeitura. Só depois de formado que o promoveram a engenheiro.

Muitos de seus amigos acabaram tendo cargos políticos. Américo tornou-se homem de confiança de muitos deles, mas só aceitava as nomeações que recebia por ser concursado, segundo o filho.

Como engenheiro, migrou para a área de tráfego. De acordo com Maurício, o pai foi diretor do Departamento Estadual de Trânsito, da Companhia Municipal de Transportes Coletivos e um dos fundadores do Departamento de Operação do Sistema Viário.

Também foi administrador regional de Pinheiros e secretário de Habitação no governo Reynaldo de Barros (1979-1982), quando se aposentou.

Chegou a ser enviado à Europa para trazer novidades (como sinalizações de solo) e implantá-las em São Paulo.

Plantou café, criou gado e foi sócio numa construtora responsável, por exemplo, pelo primeiro prédio de Assis.

Perdeu um filho em 2002 e a mulher em 2006. Sua saúde piorou nos últimos dez anos. Morreu na segunda (9), aos 87, após uma pneumonia.

Teve quatro filhos e oito netos. A missa do sétimo dia será amanhã, às 10h, na igreja São José, em São Paulo.

coluna.obituario@uol.com.br

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