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Olgo Saide (1932-2012)

Voluntária do Hospital do Coração e fã de tênis

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Olga Saide já apareceu em reportagens por ter, com mais de 70 anos, decidido tornar-se uma investidora na Bolsa de Valores. Comprou livros de finanças e foi a palestras e reuniões antes de aplicar seu dinheiro em ações. Nunca parava, contam os familiares.

Nascida no município de Piraju, no interior paulista, era filha de imigrantes libaneses. O pai foi comerciante e dono de fazendas de café.

Para que os seis filhos estudassem em São Paulo, o pai comprou na cidade uma casa. Olga, que estudou no colégio Santa Marcelina de Botucatu, veio à capital aos 20.

Fez curso de secretariado e, em meados da década de 60, mudou-se sozinha para os EUA, onde trabalhou como secretária de algumas empresas, como a Standard Oil.

Lá, casou-se com um funcionário de uma das empresas de Henry Maksoud. Vieram viver no Brasil, mas aqui se separaram. Depois da experiência, não mais se casou.

Como um dos irmãos possuía uma construtora, trabalhou na área. Com uma sobrinha, teve um escritório de vendas de imóveis na capital.

De vida social intensa, especialmente na comunidade árabe, atuou também como voluntária no Hospital do Coração. Só parou há poucos meses, por causa da saúde.

Adorava tênis, que praticava no Esporte Clube Sírio. Fã do jogador Guga, viajava para ver as partidas e acompanhou "in loco" uma das conquistas do atleta no torneio de Roland Garros, em Paris.

Tinha uma leucemia. Morreu na segunda (9), aos 79, em decorrência da doença. A missa do sétimo dia será amanhã, às 12h, na Catedral Metropolitana Ortodoxa, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br

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