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Depoimento

'Ao lado de idosos e uma grávida aos prantos, fui para o fim da fila'

TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A XANGAI

Minha peregrinação para tirar o visto chinês começou na sexta-feira passada.

Tendo recebido há mais de 15 dias a confirmação dos organizadores do GP da China de F-1 de que a carta-convite para que eu tirasse a permissão já havia sido enviada, cheguei por volta das 11h ao consulado, como havia feito nos últimos cinco anos.

Para minha surpresa, a fila no consulado estava pelo menos cinco vezes maior do que eu já havia pego antes.

Depois de meia hora sem me mexer, percebi que não conseguiria entrar até meio-dia, horário em que acaba o serviço. E foi o que aconteceu. Um guarda simplesmente fechou o portão sem dar mais explicações.

Na segunda-feira, achei melhor chegar antes de o consulado abrir, para ter certeza de que seria atendida. Cheguei uma hora e meia antes e, com 72 pessoas já esperando na fila, fui a antepenúltima a entrar antes de o portão ser fechado.

Depois de mais duas filas dentro do consulado, soube que minha carta-convite não estava lá e que eu teria que voltar novamente na terça.

Madruguei na fila outra vez e após cinco horas consegui dar entrada no pedido.

Satisfeita por estar com o papel rosa na mão para tirar o visto, na quarta-feira achei que em pouco tempo estaria com tudo resolvido.

Mas naquele dia as regras mudaram e a fila para quem retiraria e quem solicitaria o visto era a mesma.

Ao lado de idosos e uma grávida aos prantos, fui para o fim da fila. E lá fiquei, por uma hora e meia até ganhar uma senha para entrar e retirar meu documento.

Mas meu calvário ainda não havia terminado. Outras 43 pessoas estavam na minha frente. E às 13h30 pude enfim respirar aliviada.

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